domingo, 10 de novembro de 2013

Alma de tempestade

Alma de tempestade
Afirma os fogos fátuos das ventanias
Olhos de tormentosas guerreiras
Firma teu sangue nas minhas guias
Filha das matas
Guerreira das fúrias
Vive trovões nas encruzas

Difusas da minha vida

sábado, 17 de novembro de 2012

Feiticeira das palavras



Atiro palavras ao ar

Elas caem
Se estilhaçam contra o chão.
Recolho os cacos misturados
Coloco no caldeirão poema
Mexo com a ponta do lápis
Borbulhas
Sirvo a cada um de vós
Caldo denso, suculento, saboroso de rimas
Compartilho meu feitiço mundano
Alimentando almas
com o sabor de meus versos
temperados de emoções. 

Paz


Busquei a paz em mim
Esqueci do que estava fora
Perdi-me
absurdo fulgurante
fui apenas eu...

Viajei longe e íntimo
Esqueci meias, roupas, botas, cetins
Nua de incertezas

Caí no abismo
partes incoerentes
retalhos
em mim...

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Avesso

Sou o avesso
Do reverso
Da tua vida
Procuro sonhos nas feridas
Cacos em fendas
Vidas em valsas.

Alegre e sombria
Interior rasgante para fora
Exterior pungido para cima
Cada dia em meus versos
É sombra de melodia

Pungente à meia-noite
Triste ao meio-dia
Calada no fim da tarde
Marcada na madrugada
Som revolto de gargalhadas
Contidas pela manhã...


...

Me alimento de incertezas
Me banho de deslizes
Me visto de paixões

As emoções sobrepostas
São postas
Nas minhas mãos

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Rainha







Perdida no meio do mundo
A soberana dentro de mim
Aguardava o momento
de gargalhar meus medos
nas dobras de seu cetim